ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO
FUNDMANETAL D. PEDRO I
CORONEL
TEIXEIRA-MARCELINO RAMOS-RS.
Dados de Identificação:
MATERIA JORNAL EXPERIÊNCIAS EXITOSAS
PROJETO SUSTENTABILIDADE DA
ESCOLA DO CAMPO
ESCOLA
ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL D. PEDRO I
Coronel
Teixeira- Marcelino Ramos/ RS.
15ª CRE –
ERECHIM
Diretora:
Nelci Daga Rubenich
Número de
Professores: 14
Número de
alunos: 94
Coordenação
do Projeto: Nelci Daga Rubenich
Envolvidos
no Projeto: Direção, Professores ,
alunos e especial a família do aluno
Takeu Takaschi
Contatos da
Escola: Fone (54) 3372 14 30 ou Email
dpedroi15cre@educacao.rs.gov.br
A SUSTENTABILIDADE DA ESCOLA DO
CAMPO
“ Não basta ter escola no campo:
queremos ajudar a construir escolas no campo, ou seja escolas com um projeto
político pedagógico vinculado ás causas, aos desafios, aos sonhos à história e
à cultura do povo trabalhador do campo” FERNANDES, Bernardo Mançano 2002.
A Educação da escola do campo tem
construído uma caminhada para sustentabilidade da pequena propriedade e que tem
demonstrado práticas aos educandos que
promovem uma educação de qualidade, voltada aos interesses da vida do campo. O projeto sustentabilidade no
campo faz referência a vida quotidiana
do campo com objetivo de interagir escola e comunidade.
O projeto sustentabilidade no campo
tem como objetivo Produzir mudas de hortaliças, flores e plantas medicinais no
viveiro da Escola e conhecer o cultivo da cana de açúcar e dos seus derivados
como forma de agregar valor na pequena propriedade.
Dentro desta linha de trabalho
algumas práticas são desenvolvidas com o cunho de demonstrar a
sustentabilidade da pequena propriedade
como a produção de mudas de hortaliças, flores para o cultivo de alimentos
orgânicos e embelezamento da escola e das propriedades. Estas atividades
agrícolas demonstram uma forma de agregar valor na propriedade rural,
promovendo a saúde preventiva através das plantas medicinais
plantadas no horto da escola.
Nesta escola do campo são realizadas
atividades de produção de mudas de hortaliças e flores e plantas medicinais.
Todas essas mudas de hortaliças são plantadas na horta escolar, as flores no jardim da escola e as medicinais no horto das plantas medicinais. Todo esse processo
no plantio de mudas e sementes é feito
pelos alunos nas aulas de Técnicas como forma de aprendizagem prática para ser
aplicado em suas propriedades. Todas as hortaliças que são produzidas na horta
escolar são consumidas no refeitório no almoço e lanche. As flores nos canteiros de flores na
escola. Já os chás são replantados no
horto das plantas medicinais. Sendo esta
uma forma de agregar valor à escola e
torná-la auto-sustentável.
“Segundo o livro Educação do Campo
diz:” Um projeto de educação que contribua para com a realidade do campo é
fundamental para a modernização da agricultura brasileira, Segundo os Novos
Parâmetros. A agricultura é reconhecida pela sua produtividade por suas
iniciativas de organização do trabalho e da produção através da
cooperação...(ARROYO,Miguel Gonzalez-2012)
O Projeto a sustentabilidade no campo deu um
enfoque especial a produção da cana de açúcar e de seus
derivados junto a propriedade do senhor Wilson Takahashi pai do aluno Takeu Takahaschi. Foram observadas
as atividades na propriedade e o plantio e produção da cana de açúcar e a
fabricação de seus derivados. Constatou-se como se processa o Plantio das mudas de cana
de açúcar. Verificou-se que para
produzir a cana de açúcar é feito todo um preparo e adubação
da terra. Após é feito a abertura de uma vala no solo
onde são colocadas as mudas da cana ( que são pedaços de cana adulta) em formas
transversais.É colocado sobre a mesma,
pequenas quantidades de terra para facilitar o processo de germinação. Conforme ela vai germinando
aumenta-se a quantidade de terra sobre as mudas para que aumente a perfilhação
dos brotos. Pode-se constar cana em
diferentes estágios de desenvolvimento e caracterização diferenciada, desde o
plantio até a colheita
Estando a cana de açúcar na fase
adulta pronta para a colheita a mesma é
cortada rente ao chão e é levada até o engenho pra ser prensada. Deste processo
gera a garapa que é levada para uns tachos
e aquecido com fogo e num tempo
de 03 horas. Quando o mesmo ficar mais denso e estiver pronto o cozimento é
retirado do fogo e levado para esfriar num recipiente. O mesmo deve ser sovado
o tempo todo até esfriar. Desse processo resulta o açúcar mascavo. O mesmo pode ser utilizado no consumo humano
e transformado puxa- puxa, rapadura,
melado de cana, chimia doce, e de moleque.
Também com a cana de açúcar pode-se
fabricar a cachaça que é outro produto
que pode gerar lucro a propriedade. A mesma passa por um processo de levedura, destilagem até chegar o ponto de cachaça. Verificou-se
que dependendo do recipiente em que ela for armazenada adquire uma coloração
diferenciada. Desta cachaça podem-se fazer licores utilizando as frutas que são
cultivadas na propriedade. Um exemplo disso é jabuticaba com cachaça.
Todo esse processo de industrialização gera o bagaço da
cana de açúcar, sendo que o mesmo é
depositado num terreno inclinado da propriedade com objetivo de combater a erosão. Constatou-se que neste
local tem um acúmulo de terra de
aproximadamente 3 metros de altura , acumulando resíduos orgânicos e se transformando em adubo e melhorando
significativamente a qualidade do solo.
Esta é uma forma de combater a erosão na propriedade, reaproveitando o lixo orgânico.
Outra forma de agregar valor é
plantar cana para ser comercializada e vendida in natura.
O Projeto a sustentabilidade na
escola do campo é voltado para escola do
campo com um cunho de orientar os filhos dos agricultores a se manterem estruturados
e com uma diversidade de produtos
que são produzidos na propriedade e agregam valores a ela e a
escola do campo Com isso gera a sustentabilidade
da escola e propriedade do campo. Destacou-se que é possível viver no campo desde de que haja um planejamento e
uma diversificação de culturas nas pequenas propriedades.Sendo assim esta sendo
contribuído na luta por uma educação do campo, num projeto de desenvolvimento e
de auto-sustentabilidade.
Nelci Daga Rubenich
(Licenciada em Língua portuguesa e pós-
graduada em interdisciplinaridade Diretora da Esc. Est. Ens. Fund. D. Pedro I
Marc. Ramos)